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Práticas de manejo de solo merecem destaque na véspera do dia Nacional da Conservação do Solo

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produtor MormaçoI
produtor MormaçoI

No dia 15 de abril é comemorado o dia Nacional da Conservação do Solo. Data importante para repensar a forma como está sendo manejado esse importante recurso natural, fundamental na produção de alimentos e manutenção da vida no planeta. Várias campanhas foram implementadas no Brasil e no Rio Grande do Sul como forma de incentivo e apoio a conservação do solo, mais recentemente o Governo Estadual lançou o Programa Estadual de Conservação do Solo e da Água, através da Secretaria da Agricultura, com o lema “Conservar Para Produzir Melhor”. A retomada do trabalho de conservação iniciou em 2016 com as instalações de Unidades de Referência Técnica - URT’s, visando demonstrar aos demais produtores a importância da adoção das diversas praticas conservacionistas, de modo a manter o solo na lavoura, com fertilidade e com capacidade de suportar períodos de estiagem com estabilidade na produtividade, conforme explica o Técnico em Agropecuária Dalvo Roberto Arcari, da EMATER de Mormaço. A adoção de diferentes práticas no manejo com a terra e com as culturas é o que de fato promove a sustentabilidade dos sistemas produtivos. Práticas isoladas não se sustentam por longos períodos.

Nesse sentido o Técnico em Agropecuária, cita algumas ações que favorecem o bem-estar do solo, dentre elas, correção da acidez, o terraceamento, a rotação de culturas, a semeadura em nível, a formação de palhada em quantidade, qualidade e frequência e a manutenção permanente de plantas com diferentes características. O sistema colher-semear é outra prática de fundamental importância no Sistema de Plantio Direto por proporcionar condição favorável ao desenvolvimento da fertilidade biológica em convergência a física e a química do solo, possibilitando o incremento de palha e por desfavorecer o processo de erosão, comenta o Extensionista.

Várias espécies de plantas podem ser utilizadas como cobertura verde, dentre elas o nabo forrageiro, milheto, aveia, centeio, ervilhaca. O produtor e Engº. Agr. Rogério Koenig de Mormaço, adotou a ideia e imediatamente após a colheita da soja, implantou milheto, gramínea com boa capacidade de produção de palhada e bom desenvolvimento radicular. O agricultor comenta que a cobertura do solo deve ser vista como um investimento e não como custo. Arcari, reforça ainda a importância de os agricultores evitar o pousio das áreas no período do outono e inverno, assim como adequar a lotação animal e o adequado manejo das espécies forrageiras para aqueles que adotam esse sistema.

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